// On :quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um dos factores que possibilita a existência de vida no nosso planeta é a distância do Sol em relação à Terra, que permite temperaturas amenas. No seu livro Home Alone in the Universe, o cientista Guillermo González, defensor do Design inteligente, chama a atenção para este mesmo facto. Se o Sol estivesse um pouquinho mais perto da Terra, a água evaporaria. Um pouco mais distante, a água congelaria.
O cálculo mais preciso da distância do Sol em relação à Terra foi concluído em 2004 pelos cientistas russos Gregoriy Krasinsky e Victor Brumberg: uma Unidade Astronómica (UA), que corresponde a 149.597.870,696 quilómetros. É muito quilómetro. Mas também descobriram outra coisa. Descobriram que a Terra se está a afastar do Sol a um ritmo de 15cm por ano. Não parece muito, mas é o suficiente para a Terra passar por um resfriamento global daqui a algumas centenas de milhões de anos.
Só que isto faz-nos voltar ao 1º parágrafo: se o Sol estivesse um pouquinho mais perto da Terra, a água evaporaria. Um pouco mais distante, a água congelaria.
Então a pergunta incómoda é: se a Terra tem 4.700.000.000 de anos, como defendem big-bangers e os evolucionistas, como é que a Terra sempre esteve habitável durante todo este alegado tempo que decorreu?
Se nos mantivermos fiéis aos princípios uniformitaristas defendidos pelos geólogos evolucionistas, que acreditam que os processos são constantes, isto é, acontecem sempre ao mesmo ritmo, e aplicarmos isso à evolução do Sistema Solar, podemos ver que há 4.700.000.000 anos o Sol estaria 705.000 km mais perto da Terra. É claro que isso nunca pode ter acontecido, caso contrário o primeiro ser auto-reprodutivo nunca poderia ter nascido não se sabe bem do quê ou de onde.
É nestas alturas que a máxima de James Hutton de que “o presente é a chave do passado” é metida na gaveta e é assumido que as coisas nem sempre foram como são agora. Isto, de maneira a manter uma história evolutiva passível de ser razoável.
CONCLUSÃO
Estes são os dados que existem e aquilo que podemos observar. Criacionistas e evolucionistas têm acesso aos mesmos dados. A forma como cada um interpreta os dados é que é diferente. Este afastamento de 15cm/ano da Terra em relação ao Sol mostra que não podem ter decorrido tantos anos como aqueles que os evolucionistas afirmam que a Terra tem. Não haveria condições para a existência de vida.
Este é apenas um dos vários métodos não-radiométricos que atentam contra a antiguidade da Terra.

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