// On :sábado, 4 de outubro de 2014
Toda a teoria da evolução assenta no pressuposto dos milhões de anos. A Terra precisa de ter muitos milhões de anos, os seres vivos precisam de ter muitos milhões de anos de maneira a tornar mais aceitável a ideia de que a vida evoluiu desde o ser unicelular até à biodiversidade hoje existente. Os milhões de anos não são uma condição necessária, mas sim uma condição essencial.
O problema para os evolucionistas é que nos últimos anos têm surgido várias evidências que mostram que nem os seres vivos nem as camadas sedimentares onde os fósseis dos mesmos são achados têm milhões de anos. Os cientistas sabem (porque existe trabalho empírico em laboratório) que o ADN de um organismo morto, privado dos seus mecanismos de constante reparação, desintegra-se rapidamente.
Os estudos publicados a este respeito estabelecem um temto máximo para a preservação de ADN num organismo morto de 125 mil anos (125.000). Isto a 0ºC. A uma temperatura constante de 10ºC, mais natural no ambiente onde são encontrados os fósseis, este limite máximo cai para 17.500 anos. (Carregar na imagem para ver em tamanho decente)
Sendo assim, a pergunta perturbadora que se coloca aos evolucionistas é a seguinte: por que razão conseguimos nós detectar tecidos orgânicos em fósseis de animais que supostamente terão vivido há milhões de anos, quando estes, segundo aquilo que sabemos a respeito da desintegração molecular, já não deveriam estar lá?
Tecidos orgânicos encontrados em fósseis de penas de 100 milhões de anos (1)CONCLUSÃO
Os melanossomos são organelos que armazenam a melanina e estão presentes nas células. Cientistas norte-americanos conseguiram encontrar esta estrutura orgânica em fósseis de penas que eles afirmam ter 100 milhões de anos. O autor da descobertareconhece o enigma: “Mas como é que enquadras isto com o facto bem conhecido de que a maioria das moléculas orgânicas decaem em milhares de anos?“. Qual foi a sugestão dele? Um cenário especulativo, que é o melhor que os evolucionistas conseguem arranjar para se safarem das conclusões óbvias.
Melanossomos encontrados em pinguim de 36 milhões de anos (2)
Um grupo de cientistas norte-americanos conseguiu detectar melanossomos num fóssil de um pinguim que, ao que afirmam, tem 36 milhões. Como foi possível estas estruturas orgânicas, privadas dos seus sistemas de manutenção, durarem 36 milhões foi uma questão deixada no esquecimento pelos investigadores.
Resíduos de retina e melanossomos encontrados em fóssil de Mosassauro de 80 milhões de anos (3)
Os mosassauros são répteis que viveram no último período do Cretáceo (145MA – 65MA, segundo a cronologia evolucionista). Se assim é, por que é que os cientistas conseguiram encontrar aquilo que eles afirmam representar “restos da retina“, bem como melanossomos, ao analisar a região do globo ocular deste fóssil de 80 milhões de anos? A questão interessante de como este tipo de estruturas orgânicas resistem milhões de anos ficou novamente esquecida.
Micróbios sobreviveram num cristal de sal por 30 mil anos (4)
O título do artigo científico demonstra o espanto dos autores da descoberta: “Como é que procariontes sobrevivem em inclusões fluidas em halite durante 30 mil anos?“. O ingrediente é sempre o mesmo: especulação, especulação e especulação. Neste post reportei um caso mais absurdo: a sobrevivência de micróbios por 250 milhões de anos!
Produtores de cerveja fazem cerveja com levedura de 45 milhões de anos (5)
A levedura foi encontrada pelo microbiologista Raul Cano no aparelho digestivo de uma abelha fossilizada em âmbar que, alegadamente, tinha 45 milhões de anos. Elejá tinha conseguido ressuscitar bactérias de supostamente entre 25-40 milhões de anos que se encontravam em abelhas também fossilizadas em âmbar. Os adjectivos “miraculoso“, “maravilhoso” e “enigmático” utilizados pelo autor para descrever a descoberta dizem tudo a respeito deste assunto.
A existência de tecidos orgânicos e ADN funcional (como na imagem à esquerda) em organismos que supostamente ter-se-ão fossilizado há muitos milhões de anos testifica contra a história evolucionista dos milhões de anos. Não são casos pontuais. São vários casos espalhados pelo mundo (1,2,3,4,5). Muitos outros existem além destes aqui referidos e muitos outros continuarão a aparecer.
As evidências vão continuar a amontoar-se. Os evolucionistas continuarão a dar por comprovado aquilo que é necessário comprovar (nomeadamente, que é possível recuperar tecidos orgânicos de seres que têm milhões de anos). Mas, como foi dito no primeiro parágrafo, o estatuto de “condição essencial” atribuída aos milhões de anos evolucionistas fazem com que sempre se tenha de colocar o paradigma naturalista acima das evidências.
Isso acontece porque a teoria da evolução não é científica. Teoria que não tem hipótese de ser falseada não é uma teoria científica. Chama-lhe religião, chama-lhe filosofia de vida, chama-lhe ideologia, chama-lhe o que quiseres. Só não lhe chames científica.
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